terça-feira, 6 de julho de 2010

A mulher na sociedade romana

Por Iran

A presença da mulher romana na sociedade era muito mais importante que as considerações de Catão fazem prever.


Embora os recenseamentos omitissem as mulheres e em Roma só eram contabilizadas se fossem herdeiras. Contudo no séc. III d.C, Diocleciano, por razões fiscais, ordenou o seu numerando. Havendo poucas informações concretas, restam as imagens e os discursos. Arredadas da vida pública, resta-nos indagar os vestígios no domínio do privado. Tendo na família romana típica uma tirania em pequena escala. 0 paterfamilias (pai da família) com o poder de vida e de morte sobre os seus próprios filhos. A idéia que podemos formar é que a mulher romana ficava em casa, a fiar e a tecer, e a servir o seu marido. No entanto,indícios mostram também uma realidade diferente.
Na sociedade romana as mulheres ocupavam uma posição de maior dignidade que na Grécia. Quando casada, era uma verdadeira dona da casa, a mulher romana não permanecia reclusa nos aposentos das mulheres. Ela tomava conta dos escravos e fazia as refeições com o marido, podia sair (usando a stola matronalis), e era tratada com profundo respeito, tendo acesso ao teatro e aos tribunais. Estando o marido frequentemente fora, na guerra, a mulher romana das classes mais altas era uma rainha no seu reino doméstico – e gozava de muito mais autonomia do que as mulheres da Grécia Clássica. A democracia ateniense nunca incluiu as mulheres,a vida da feminina ateniense era baseada em normas opressivas confinavam as mulheres e filhas, mesmo das classes mais altas, às suas casas. As mulheres romanas, se bem que politicamente sem poder, tinham urna considerável liberdade pessoal e política; podiam ir aos banhos com as amigas, ou ao teatro e aos jogos. A matrona romana estava presente na vida pública, dirigia a família com competência e gozava de respeito e consideração até nas conversas de tema cultural.

sábado, 19 de junho de 2010

O Casamento



Por Iran

O casamento na Roma antiga era uma das principais instituições da sociedade e tinha como principal objetivo gerar filhos legítimos, que herdariam a propriedade e o estatuto dos pais. Entre as classes mais prestigiadas, servia também para selar alianças de natureza política ou econômica. O justum matrimonium —, sancionado pela lei e pela religião, era nos tempos mais antigos uma cerimônia solene, e resultava da transferência da mulher do controle (potestas) do pai para o de seu marido (manus). O casamento poderia ser de três formas: por uso posse que consumar-se mediante o usus, se a mulher vivesse com o marido durante um ano sem ausentar-se por mais de três noites passaria a ser propriedade do mesmo,pela farinha forma simbólica, onde tem-se que oferecer farinha a Jupter, Deus que a representa, para se ter um casamento prospero e duradouro,já pela compra (coemptio), modalidade simbólica de onde com o consentimento da noiva o marido a compra do pai com uma moedinha de prata.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A educação


Por Iran
No entorno de seu crescimento, as mulheres eram preparadas e educadas culturalmente, para servir aos seus pais (potestas) e seguidamente os seus maridos (manus), os mesmo por sua vez negociavam o casamentos (justum matrimonium), essas mulheres eram negociadas entre os 12 e 18 anos de idade, em quanto seus maridos tinham entre 30 e 40 anos, porém esta perspectiva do homem mais velho era para dar a moça seguridade de vida, mesmo que tivesse sido obtida como uma mercadoria de compra e venda. As raparigas patrícias cresciam ao lado dos rapazes e eram educadas na arte, na música e na dança e só no início da puberdade eram separados.
Enquanto eles eram preparados para os estudos e as armas, as mulheres aprendiam a dirigir a casa: vigiar os escravos, tecer, fiar, administrar o orçamento familiar. Para se tornarem futuras matronas.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O Nascimento



Na Roma antiga a vida da criança,independente do seu sexo, valia totalmente do desejo e da boa vontade paterna. Um cidadão romano não tinha um filho, ele o tomava. O poder do pater famílias era incisivo: ao nascer uma criança, a parteira a colocava no chão, o pai decidia ali se a aceitava como sua proleseu futuro entregue a morte ou escravidão servindo aos prostíbulos de Roma. Quando aceita pelo poder paterno, esse ser feminino tinha toda sua educação voltada para os afazeres do lar,, ou se a recusava. Caso recusasse, o que era bem comum, entre as crianças do sexo feminino, elas tinham devendo obediência máxima ao pai.

Por Iran